segunda-feira, setembro 01, 2014

da suíte dos fundos

nos encontramos na varanda da suíte dos fundos da casa principal. e tu me disse, com as mãos no meu pescoço: que pena que já não tenho tempo para delongadamente beijar-te os ombros. e, no intervalo de tempo em que eu fechei os olhos para ouvir-te e os abri para dizer-te também, já te vi andando determinada rápida atravessando o jardim pelo caminho de pedras. o sol estava a pino e eu falei em voz alta o que não querias ouvir: que pena que o teu tempo não é mais teu!

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