quinta-feira, junho 18, 2009

na porta


ai porque tão difícil assim! tanto tempo sem nenhuma palavra, sem nenhum ápice , impulso, contratura... tintas e pincéis sumiram. tenho as telas e as tintas. a sala está fresca de manhã e a cinergia com o lugar é invejável à qualquer homem sem fé! quando a porta abriu e a árvore na frente da garagem ainda era verde eu soube de cara que a temperatura afinal estabilizado e a primavera chegara nítida! no final do dia ainda ventava um pouco mas nada tão urgente, tão confinante... naquele dia o sol havia caído bem tarde e ainda sentia-se uma brisa quentinha de noite mansa e serenada. estava já dentro de casa, as janelas continuavam abertas e o susto foi suave quando a campainha tocou! era o porteiro, só poderia ser... me trazendo o telefone da sindica que havia pedido. Abri a porta sem nem olhar pela janela, quando vi! ao abrir a porta estavas de costas; eu, contraí a respiração e tu tu te viraste. nos vimos e as luzes da rua ascenderam!

Nenhum comentário: