sábado, outubro 04, 2008

no vale a pena andar por andar

quando penso menos na individuação que tanto quero integrar à minha subjetivação é como se uma canción flamenca se me adentrasse! sou a própria guitarra flamenca e as palmas vibram no meu corpo, elas sim que me fazem sentir o tanto que sou, o tanto de humanidade que ainda se conserva nessa veias de garota branca y ahora serei libre como antes!

quarta-feira, outubro 01, 2008



A linha é reta, mas a ordem é aleatória e as possibilidades infinitas!
Quando não mais se sabe o que se é, o que fazer para lembrar?
Quando eu vi eu já nem sabia mais o que eu era?
Era como se ao tomar banho, eu fosse pelo ralo como a água.
Não consigo fazer amor Não consigo foder Não consigo estar sozinha Não consigo estar com os outros Alguns conhecem a verdade da dor .
Sempre andei em liberdade! Cheiro o teu cheiro!
A abstração até os limites do meu ego!
Esse é o ritmo da loucura! Borbulha meu coração, borbulha! Dor que diz que eu existo!
Não procurem precedentes! Eles não existem! Eu serei surpreendente!
Espero que nunca percebas que eu gostava de ti e que gosto de ti!

Como eu sou? Sei bem o que fazes e isso sou eu também.
Só faço sentir!

A solidão é um luxo!


(Código de Barra por Carina Sehn)

linguageando-me


andávamos pela floresta e nem sabíamos que já era dentro dela. quando vimos os primeiros respingos de sol nem sabíamos que o mar estava ali bem pertinho. quando ouvimos o barulho das ondas pensamos que era o barulho dos nossos beijos, da paixão aliviando-se dentro de nós: era o mar! o nosso mar!

quando eu te vi nem sabia que se tratava em mim de um banho, de um mergulho para o meu melhor, para o meu primeiro, para as minhas origens! a poesia sempre esteve aqui, precisava tanto despertar para a claridade da minha fala, das minhas mãos. ser branca, com dizes. meu amor, não importam as dores que ainda haverão em mim, em nós e nessa floresta-mar : estamos, enfim, de mãos dadas! refletimos!