terça-feira, outubro 03, 2006

Manhã do dia seguinte

Sabia sabiá de antemão que não dava pra passar da linha amarelinha da calçada. Mas fui, não é mesmo? Não tinha ninguém ali parado barrando o acesso e aí... Fui, fumando um cigarro e desabotoando a manga da camisa. Aquela sensação de roupa lavada na lavanderia com cheiro igual ao de outras tantas me deixou ligeiramente zonza. Quis ventilar rápido! Alinhando-me à linha. Amarelando por dentro, todavia. Não podia ter sido daquele jeito “gomado”. Cheguei cedo demais organizei tudo e não era naquele tom, nada daquilo, não tinha de ser. Kaputz! Quase fui parar debaixo da mesa! Sucessão de equívocos alinhados - empolado amarelo...
Mas sabe... quando vi o cara debaixo do caminhão, tombado, caído, imóvel, com uma poça de sangue embaixo da cabeça que se mantinha dentro do capacete... o amarelo sumiu!
Às 18h ouvi um bem-te-vi.
O sabiá queria saber demais!

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