terça-feira, agosto 22, 2006

60% cabernet e os outros 40% malbec...

Chinelos amarelos, mel, laranja, vitamina C, bergamota, flores do campo, pastinhos para coelhos com florzinhas amarelas, toalha de banho com listras amarelas e até mesmo troquei as azeitonas por milho. Se pudesse escolher vestiria-me com macacaõ amarelo, desses tipo uniforme de grandes companhias capitalistas. Como não associo-me ao sistema em termos de existência propriamente dita, mantenho-me na margem quando se trata defazer campanhas, então... o preto e o marrom e o sóbrio, ainda me compõem usualmente. Tons de noiar... ainda mais com esse inverno que só dá vontade de hibernar- cobertas, mantas, tocas pra que os quero! Pra que te quero! Pra que te preciso e te sinto falta tanto assim!
É nesses meses de meio do caminho, de beira de estrada que mais, abusivamente, meu coração pede passagem! Ando às voltas com melancolias que só podem mesmo amarelar-me! O xixi é amarelo! E o resto é marrom! Ah, as mãos parecem estarem mais velhas e os amigos cada vez mais casados! Menina, quanta alucinação! Sim, querido amigo, continuo andando, por supuesto! Continuo tentando escrever e lavar mais o rosto! O fio-dental que anda meio escasso ultimamente, porque quando vi, já adormeci no sofá...
Voltando ao amarelo, essa matiz tem como característica mais imanente: chamar a atenção, não? Levando em consideração que comprei as tais sandálias-chinelo amarelas... bem, isso quer dizer que, inconscientemente, eu estou desejando chamar a atenção para os meus pés? Pode até ser real, sim... afinal, tenho carinho especial por essa parte do meu corpo, no entanto, estamos no inverno e nem mesmo posso mostrá-los com esse gélido frio...!
Isso, talvez queira dizer que as surpresas ainda estão por vir e os esconderijos, agora, tapados de roupa e cobertores serão desvendados e evidenciados... e o tempo não para de passar! As estações não param de se seguir! O meu amor é de fronteira mesmo; e me abre para tudo o quanto. E me fecha e me hiberna e... não para de me fazer acreditar que numa bela tarde de sol, amarelo, vou te ver sobre os meus lençóis verdes. Amadurecendo-me...

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