sábado, julho 29, 2006

trigonometrando-me sob luz indireta

entre linhas retas uma hipotenusa e os tais catetos entre ela. marcados, no vétice, pelo compasso de “sorry”- madonna, sempre ela e ela e mais ela! num longo vestido de costas evasivas... inspiração impositiva! a televisão insistindo em iluminar o ambiente e nós, delirávamos, num universo de estímulos e compreensões sem palavras: e isso era o êxtase!
please, don’t say: i’m sorry! please, don’t say: forgive me! perdóname!
estávamos ali e não seria minimamente difícil alcançar a tua perna, corpo e peito! mãos quentes... todo o resto subalterno à razão...
ruído da porta lá de baixo. os passos. subias as escadas. a luz invadiu o quarto e a cama. quase ecoávamos, mas ainda não o momento da soma dos catetos! o tal triângulo escaleno, dava lugar ao processo mais do que orgânico da sequência - everybody’s changing! is so easy!
o frio descia, branco. era tudo único como a longínqua idéia de ser até então, apenas idéia... em qualquer momento poderíamos somar e ou multiplicar os catetos opostos e adjacentes. um triângulo retângulo possui um ângulo reto e dois ângulos agudos complementares.
sunshine - lisuras da composição de só querer bem!
passávamos a deslizar...

Um comentário:

Anônimo disse...

nunca pensei na matemática por este ângulo... seria mesmo um ângulo?! interessantíssimo!! ainda mais quando se há luzes indiretas... ah, a penumbra... o tom da descoberta contradizendo ao da razão... genial!

beijos querida..