terça-feira, abril 01, 2014

sem título

da luz dos movimentos que a matéria possui nem sempre posso ver a potencia que guardam, incrustada que estou em ondas de luz e melancolia amarelada tingindo cada passo que dou, cada voz e cada minuto em frente a estas palavras-conceitos, grafados com caneta amarela, com um peito apertado e insone que vaga pelas bordas negligentes do corpo que segue imóvel cobiçado pelo o que guarda o vinho - merlot - nesta noite de chuva com pitadas de vento. a rua de poucos amarelada também me entra e me sai, não deixa de lembrar que talvez lá longe exista uma casa com estradinha de terra vermelha chão batido nos arredores me esperando para cavalgar e desistir de vez do computador.

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