impossível não acompanhar o mundo todo esperançoso em relação ao poderoso homem americano que sobe ao poder democraticamente...
e eu só o que consigo pensar é na demolição da natureza a partir das civilizações todas que a consideraram sempre como algo a se domar, a se deter! será que vamos conseguir suavizar a ponto de saber que o sentimento pode ser maior que duas pessoas? que um país é maior que um unico homem! "eu sei pela madrugada, pela emboscada, pela contramão, tudo é reinvenção"
4 comentários:
Concordo inteiramente com a questão levantada por vc. Acho que a eleição de Obama como primeiro presidente negro dos USA, tão propagada pela mídia mundial, desafia a realidade que se seguirá ao oba-oba eleitoral... Afinal, ele não se elegeu como um “presidente negro”, mas por sua individualidade e ideais pessoais; a conjuntura de seu governo é “naturalmente” difícil e muito maior e complexa do que a força do mito do “primeiro presidente negro”... O fato é que realmente existem “os dois corpos do rei”, para usar uma imagem hoje recorrente sobre o estado absolutista de nascimento da modernidade entre os historiadores...
Difícil pensar como se fará essa dialética entre o consevadorismo da maquina de Estado e a subjetividade do novo presidente norte americano... Até que ponto esta tensão pode viabilizar um novo modo de pensar e saber política? O que significa se tornar um novo JFK fora dos anos 60? Se Obama fosse uma mulher, negra ou branca, não seria nada DIFERENTE... Afinal, o discurso da novidade guarda mais preconceitos do que sonham nossas vãs filosofias e imagens de afirmações ideais de pluralismo e diversidade contra a moral tradicional de toda sociedade inspirada pela tradição judaico cristã;.... Mas tudo acaba em "pós modernidade", em saudaveis incertezas de contemporâneidade ou tempo presente...
Vou te dizer como me sinto: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, entro em pânico! Tenho vontade de me desprender finalmente da terra, deixar de acreditar na lei da gravidade e simplesmente voar.
O que isso tem a ver com o Obama, bom, eu não acredito no Obama... Nem na lei da gravidade.
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