segunda-feira, janeiro 15, 2007

o novo do velho: talvez esses textos já sejam conhecidos por alguns leitores mais assíduos. e, bem, isso não causa nada, não! ehehhe...

60% cabernet e os outros 40% malbec...

Chinelos amarelos, mel, laranja, vitamina C, bergamota, flores do campo, pastinhos para coelhos com florzinhas amarelas, toalha de banho com listras amarelas e até mesmo troquei as azeitonas por milho. Se pudesse escolher vestiria-me com macacaõ amarelo, desses tipo uniforme de grandes companhias capitalistas. Como não associo-me ao sistema em termos de existência propriamente dita, mantenho-me na margem quando se trata defazer campanhas, então... o preto e o marrom e o sóbrio, ainda me compõem usualmente. Tons de noiar... ainda mais com esse inverno que só dá vontade de hibernar- cobertas, mantas, tocas pra que os quero! Pra que te quero! Pra que te preciso e te sinto falta tanto assim!É nesses meses de meio do caminho, de beira de estrada que mais, abusivamente, meu coração pede passagem! Ando às voltas com melancolias que só podem mesmo amarelar-me! O xixi é amarelo! E o resto é marrom! Ah, as mãos parecem estarem mais velhas e os amigos cada vez mais casados! Menina, quanta alucinação! Sim, querido amigo, continuo andando, por supuesto! Continuo tentando escrever e lavar mais o rosto! O fio-dental que anda meio escasso ultimamente, porque quando vi, já adormeci no sofá...Voltando ao amarelo, essa matiz tem como característica mais imanente: chamar a atenção, não? Levando em consideração que comprei as tais sandálias-chinelo amarelas... bem, isso quer dizer que, inconscientemente, eu estou desejando chamar a atenção para os meus pés? Pode até ser real, sim... afinal, tenho carinho especial por essa parte do meu corpo, no entanto, estamos no inverno e nem mesmo posso mostrá-los com esse gélido frio...! Isso, talvez queira dizer que as surpresas ainda estão por vir e os esconderijos, agora, tapados de roupa e cobertores serão desvendados e evidenciados... e o tempo não para de passar! As estações não param de se seguir! O meu amor é de fronteira mesmo; e me abre para tudo o quanto. E me fecha e me hiberna e... não para de me fazer acreditar que numa bela tarde de sol, amarelo, vou te ver sobre os meus lençóis verdes. Amadurecendo-me...

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