sábado, setembro 19, 2015

conluio de ventos 

haroldo de campos
morena
     me a cena
en reda
a seda
          alva
me ac'alma
brilha' alma
      as cende
flama

inicio de algo

um cavalo.
como pode ele ter ido parar em cima de uma ponte suspensa?
o peso de um cavalo faz quebrar qualquer pontezinha destas de madeira suspensas de rio. ainda mais porque elas tem frestas entre uma madeira e outra. dando pra ver o rio lá embaixo e, isto, já é um problema para um animal como o cavalo que prefere sempre terrenos homogêneos e que de preferência - isto alguns deles - que não tenha água embaixo. pois no meu sonho o cavalo estava ali pendurado por duas patas na ponte e na corda da ponte e o resto do corpo todo tentava subir, tentava voltar para a ponte. quando eu vi esta imagem o que me veio à mente foi que ele não duraria muito empo ali pendurado por duas patas. logo abaixo dele, no rio, havia um bote grande cheio de homens que pareciam pesquisadores, estudiosos, muito críticos eles todos. era como se já esperassem o cavalo cair ali no bote, muito tranquilos com a ideia pareciam. eu não vi o cavalo caindo, mas o que me veio à mente, fuck, não importa o que me veio a mente. mudou a cena no sonho.
mas agora eu posso entender um pouco melhor o que foi que fez o cavalo chegar até ali, teremos que voltar no tempo, mas não no tempo cronológico, este é viciado e cheio de limitações que aqui só nos atrapalhariam. então vamos dizer que em um tempo mais puro, distendido, ampliado e que tem a ver não com números e contagens matemáticas apenas mas em um tempo afetivo, em um tempo com cheiro, paisagem e encontro.em um tempo que algo acontece  na vida dela,

quinta-feira, setembro 10, 2015

descontínuo
     contínuo
     continuo
       contigo
             con
                ti
               go